Nada é mais forte que uma ideia cujo
tempo chegou
As expectativas e os
anseios dos LGBTs e Governo de Clecio Luiz
Andre
da Silva Lopes
Presidente da Federação Amapaense de LGBT
O movimento de defesa dos
direitos homoafetivos surgiu no Brasil através do jornal Lampião que foi o
principal meio de comunicação e de denuncias dos Homossexuais nos anos 70. Em
seguida surge o primeiro grupo de homossexuais organizado o “SOMOS”, é há
partir deste organiza–se em todas as regiões do Brasil grupos com a finalidade
de defesa dos direitos Homossexuais.
Com a comemoração dos 10
anos de luta contra a homofobia o movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Travestis e Transexuais - LGBT do Amapá ver a necessidade de unificar a luta em
torno de uma entidade geral, neste sentido fundam a Federação Amapaense de LGBT que
além do objetivo de
orientar e organizar a luta pela cidadania e garantia de direitos dessa
população e dar continuidade na construção de políticas públicas, também
propõem uma nova etapa na luta que é a construção da sociedade socialista, por
que vemos que só no socialismo iremos exterminar toda e qualquer forma de
opressão.
A Federação tem
como tarefa principal buscar a unidade do movimento LGBT convertendo em um
único movimento da diversidade sexual para ganhar força para promover a luta pela igualdade em todos os
terrenos que ela se manifestar.
Neste sentido articulamos e promovemos
juntamente com o poder público a realização das Conferências de Direitos de
LGBT nos municípios em 15 municípios e a etapa estadual.
Em Macapá, fomos
determinantes para a criação do Departamento
da Diversidade sexual primeiro
instrumento de política pública conquistados pelos LGBT’s e que não podemos
retroagir e sim avançar ainda mais na promoção
da cidadania e combate a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia bem como o Programa
Municipal de Direitos Humanos e Promoção da Cidadania de LGBT’s, o Plano de
enfrentamento as DSTs e AIDS de Homem que faz sexo com Homem-Plano HsH, Plano
da Saúde Integral da População LGBT, Programa Macapá Sem Homofobia e tantos
outros.
Há um pouco, mas de 20 anos que o Brasil se
democratizou e promulgou a “Constituição Cidadã”. Entretanto, em todo esse
período, nossa jovem democracia não foi capaz de incorporar a população LGBT.
Até hoje não existe sequer uma lei que assegure nossos direitos civis. Não
existem leis que nos protejam da violência homofóbica.
Há um pouco,
mas de 20 anos que o Brasil se democratizou e promulgou a “Constituição
Cidadã”. Entretanto, em todo esse período, nossa jovem democracia não foi capaz
de incorporar a população LGBT. Até hoje não existe sequer uma lei que assegure
nossos direitos civis. Não existem leis que nos protejam da violência
homofóbica.
Para os LGBT’s, oferecem o individualismo, a discriminação e a exclusão social.
Além de serem tratados como doentes ou pecadores, persistindo a absurda
ausência de uma mínima política de Estado capaz de tratar o problema da
homofobia como uma questão de saúde pública.
No município de Macapá
inaugura-se um novo governo, com a eleição de Clécio
Luiz, de caráter progressista e popular, que conseguiu sua vitoria com o apoio
de todas as camadas da sociedade e inclusive com o nosso. É hora de desmontarmos o palanque eleitoral e
avançarmos nas políticas publicas LGBT’s e andarmos abraçados com o futuro em busca da felicidade - desejos que
são diariamente frustrados nessa sociedade capitalista que não tem perspectiva
e só nos oferece a desilusão e a discriminação.
Necessitamos que este governo, que não tenha medo de dar os passos
necessários para os avanços das políticas publica deste seguimento da
sociedade, e fazer de Macapá um exemplo de uma cidade livre da homofobia,
lesbofobia e transfobia. Esses são os anseios deste seguimento da sociedade que
por anos foram tratados como cidadões de segunda categoria.
Parece utopia, mas é plenamente realizável. Juntos transformaremos
a face dessa Macapá. Os avanços que queremos exigem muita luta. Não será obra
fácil. De sua edificação terão que participar o movimento LGBT e toda a
administração publica municipal. A união popular será a arma principal para
vencermos. E construirmos uma Macapá justa, Igualitária e que respeite a diversidade Sexual.
Um comentário:
Muito bem Andre. Esse e um movimento forte e unido na busca da democracia e dos direitos humanos. Tem o nosso apoio e solidariedade.
Luiz Pingarilho
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